quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!!!

Boa tarde!...

É... esse final de ano foi um pouco difícil arranjar tempo para passar aqui e escrever.
Tenho lidado com as mudanças na minha vida de forma tranquila, mas às vezes não tão facilmente. Por exemplo, como sair à noite com Lívia? Deixar com alguém? Levar junto? E afinal, quando eu voltar a trabalhar, com quem ficará???

Outra coisa que me queimou o juízo foi a questão da amamentação, quando iniciar novos alimentos... mas essa parte já está bem solidificada e tranquila na minha cabeça: só no sexto mês.

Minha princesa tá cada vez mais linda, mais esperta e maior. Só orgulho para o papai e para a mamãe.

E o objetivo de hoje é realmente desejar um feliz 2012 para todos!!! Muita saúde e paz, o resto a gente corre, né?

Té próximo ano!!!
Com carinho,
Deadea

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Feliz Natal!!!

Bom dia!!

Gostaríamos de desejar a todos que passam por aqui um feliz Natal e um Ano Novo repleto de novidades, realizações e alegrias.

Esse é o primeiro Natal de Lívia fora da barriga (ano passado ela já existia dentro da barriga, só nós não sabíamos ainda que ela estava vindo). Já montamos a árvore de Natal e ela fica olhando para o pisca-pisca encantada.


Feliz Natal!!!
 Ultimamente ela andou descobrindo uma coisa maravilhosa: o nenê do espelho!!! Coloque ela de frente ao espelho e ela fica rindo para aquela imagem de nenê, ri, dá gargalhada e tudo. É um barato.

Outra coisa que tá legal demais de ver é o desenvolvimento neurológico dela: ontem ela já quis pegar um objeto (o controle remoto da TV...). Ainda é meio desajeitado e exacerbado, mas já vai em busca daquilo que a atrai.

Mais uma coisa: a gente agora sai para passear de carrinho, no parquinho, ela fica observando tudo. Esses bebês são muito espertinhos mesmo!...

E conversa, essa menina!!!

Bem, galera, ando meio sem tempo de postar aqui, mas farei uma forcinha, prometo!!!

Xeroooo!!!
Deadea

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

É muito grande...

Boa noite, pessoal da internet,

Esses dias andei um pouco fora do ar... de vez em quando bate aquele desânimo comum da mudança hormonal que a gente passa (ou será sono mesmo das noites mal dormidas???). De qualquer forma, fiquei curtindo minha cria e não deu para escrever.

Esses dias não andei tendo grandes dúvidas. Levei ela  na nova consulta, ela engordou bem, está com cinco quilos e meio, uma tourinha. Mama só o peito, toma vitamina e sulfato ferroso, ri, dá gargalhada, interage, brinca com a gente, já está firmando mais o pescocinho, quer ficar em pé... uma gracinha.


eu e minha cria, hoje 3 meses
 E os dias vão passando e ela já completou hoje o seu terceiro mês. E vou descobrindo que o laço que nos une é muito grande. É enorme. Por mais que seja cansativo estar cem por cento com o nenê, a vontade da mãe é vigiar cada respiração, cada soluço, cada risadinha. Eu não me canso de admirar, não me canso de olhar, de cuidar, de ver, e ao mesmo tempo o corpo físico cansa... de madrugada, quando chama pela gente para mamar, que nos recebe (de cabelo em pé e olheiras) dando aquela risadinha gostosa de quem nos reconheceu... é muito.

Não há maior amor nesse mundo do que o de uma mãe para um filho, agora vejo que isso é a mais pura realidade. Eu amo minha mãe, amo meu pai, meus irmãos, amo muito meu marido, mas o amor que tenho por ela é diferente. É incondicional. É puro. É intenso. Chega a doer.

Só posso dizer, nesse dia tão especial, que é muito grande. Agradeço a Deus por ter me dado a chance de ser mãe. Muda muita coisa, transforma nossa vida.

E agora vou lá porque minha cria acabou de chorar!...

Dea

sábado, 3 de dezembro de 2011

As cólicas se foram!!!

Boa tarde, galera da internet,

gostaria de falar a vocês, mamães e papais cheios de dúvidas que nem eu, que as cólicas tem dia e hora marcados de ir embora... o terceiro mês!!


Lívia Maria está um anjo de ternura, dorme bem, acorda só para mamar e anda risonha que só. Já posso dormir de três em três horas com mais tranquilidade.

Agora vou acudir ela, que acabou de acordar.

Xerooo!!!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quando algo não vai bem...

Bom dia galera!!!

Gostaria de falar algumas coisas a respeito da UTI neonatal.

Nós planejamos, namoramos, casamos, esperamos o momento certo para termos os nossos filhos. Daí fazemos o teste de gravidez e vem positivo: tudo muda. A partir daí, criamos um bebê perfeito, imaginário, fofinho, rosinha e lindo, que vai sair de nós, mamar no peito, sorrir e dormir perfeitamente. E, ao mesmo tempo, tememos que algo dê errado, que algo não saia como planejamos.


bebê recebendo procedimento numa UTIN
 Pois bem, alguns bebês passam por intercorrências no parto e precisam de um acompanhamento mais especializado, que é a UTI neonatal. São aqueles bebês que nascem antes do tempo (antes das 37 semanas de gestação, ou seja, prematuros), que nascem com infecção (ou a mãe tinha infecção de urina ou até a bolsa do parto rompeu antes do tempo), que eliminam mecônio ainda dentro do útero, correndo o risco de desenvolverem uma pneumonite química pelo mecônio, ou qualquer outro transtorno que afete o bebê nessa fase.

A UTI neonatal (ou, em alguns serviços, a UTIN) não é um bicho de sete cabeças nem um lugar tão amedrontador. Lógico que o primeiro contato sempre é difícil. A gente espera aquele bebê idealizado, que vai para o quarto com a gente e mama bem. De repente, seu bebê tá num berço aquecido ou numa incubadora, em jejum, longe de você, com soro na veia, tendo que respirar com ajuda de aparelhos, um monte de enfermeira e médico ao redor... tente manter a calma. Por mais estranho que possa parecer, tudo aquilo é para o bem de seu bebê, para ajudá-lo a passar pela transição do nascer, para recuperá-lo. E os bebês são muito fortes, eles em geral se recuperam mais rápido do que pensamos. E dá tudo certo no final.


bebês prematuros gêmeos, recebendo e dando carinho numa UTIN
 Se o seu bebê ficou ou está numa UTIN, não tenha medo: entre no setor, lave bem as mãos, retire anéis e relógios e entre. Peça para fazer carinho no seu bebê, converse com ele, ele se lembrará de sua voz. E o mais importante: tenha pensamentos positivos, passe energia para seu rebento, confie na equipe médica e de enfermagem. Uma mãe tranquila é passo primordial para que tudo dê certo.

Normalmente esse setor dispõe de uma equipe multidisciplinar pronta para ajudá-la e ao bebê: assistentes sociais, psicólogos, fisioterapêutas, fonoaudiologistas, médicos de outras especialidades... não deixe de requerer algum profissional caso sinta necessidade.

Ah, e não se esqueça de ordenhar seu leite: logo que seu bebê puder mamar, mesmo que por sonda, seu leite dará a ele mais força e mais imunidade para vencer todas as dificuldades. Leve congelado, que será aquecido em banho maria e oferecido ao seu baby.

E pergunte tudo. Não deixe nenhuma dúvida para trás.

È isso, um xero a todos!!!
Deadea

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Hora do banho





 banheira com suporte 300x300 Banheira Para Bebê Com Suporte

Bom dia galera da internet, tudo bem???

Gostaria de agradecer a quem deixou alguma mensagem e conselhos para nós no mural do blog, e convidá-los a continuar a ajudar a cuidar da bebezinha, e dividir as dúvidas.

Hoje quero falar de uma das horas mais legais do dia para mim: a hora do banho.
Eu moro no nordeste, onde naturalmente faz mais calor. Mas aprendi a dar banho tanto no frio quanto no quente, para uma eventualidade. Acho importante que a mãe aprenda a fazer de forma calma e tranquila, para passar também segurança ao bebê.

Você pode dar banho numa banheira convencional ou de ofurô ou tummytube, que é o balde. Aconselho a deixar o balde para quando você tiver mais segurança com a banheira comum.

A água deve estar morna o suficiente para não deixar o bebê com frio. Teste com o antebraço antes de colocar o bebê na banheira.

A banheira deve estar numa altura confortável, principalmente para aquelas mamães de cesárea, que não podem se abaixar ainda. Existem banheiras que já vem com o pé próprio e até trocador, mas uma mesa já ajuda. Não deixe a banheira em um lugar onde haja correntes de ar, e feche temporariamente as janelas.
 
Comece fazendo alguma massagem no seu bebê, tirando a roupinha devagar, para que ele não se assuste. Massagens na barriguinha vai ajudar a soltar os gazes e evitar as cólicas. Você pode até colocar um óleo mineral para bebês nessa hora. Eu costumo também ligar o som nas musiquinhas de caixinha de música, Lívia gosta muito.

Enquanto muito novo, enrole o bebê num pano quentinho e leve para a beirada da banheira. Primeiro, lave apenas a cabeça, sem desenrolar o corpinho, pois a cabeça é um dos lugares que mais perde calor no corpo do bebê. Use sabão próprio para bebês (minha pediatra aconselhou o dermacyd) ou shampoos próprios para bebês. Seque bem antes de passar para a próxima etapa.
Agora, desenrole o bebê com calma e coloque na banheira. É importante que a água morna esteja banhando praticamente todo o corpo do bebê, para que não sinta frio. Segure o bebê com a mão passando por trás das costinhas e segurando no ombro, formando um "C". Lave especialmente as dobrinhas e as mãozinhas, que vão muito a boca. Deixe a toalha já pertinho para não deixar seu bebê sentir frio. Aproveite para conversar e acariciar o bebê, deixando ele brincar na água. Só assim, após relaxado, retire da banheira com movimentos suaves.

Ao secar o bebê e vesti-lo, não se esqueça de ter deixado previamente todo o material e as roupinhas já separadas, para facilitar. Aplique sempre a pomadinha protetora na região das fraldas. E, após tudo isso, dê de mamar.
 
O banho de ofurô também é delicioso, possibilitando muito relaxamento. Para segurar, basta apoiar os dedos no queixinho do bebê e o resto ele faz só. Lívia adora.

No youtube existem vários vídeos, tanto do banho convencional quanto do baldinho. Experimentem os dois, vocês vão gostar tanto quanto seus bebês.

Xerooooo!!!
Deadea

sábado, 19 de novembro de 2011

Chupeta? Dedo? tiro ou ponho?

Oi galera do blog, como vão???

Hoje gostaria de discutir um assunto um pouco polêmico, mas muito importante, que todo pediatra condena, mas que as pessoas em geral não deixam de usar: a chupeta. Ainda dentro desse assunto, falar também do chupar dedo (é melhor? é pior? deve-se deixar? deve-se tirar?).

fonte: internet
O mais importante é saber toda a maquinária que envolve o ato de sugar. Os bebês usam a sucção para se acalmar, o sugar é relaxante, acalma, tira a dor. A natureza é sábia, pois o reflexo de sugar envolve uma necessidade vital, que é a de se alimentar. Sem prazer ao se alimentar, o filhote não suga, não come, portanto sugar é bom. O hábito vem desde o útero materno --há até quem consiga ver o filho chupando o dedo durante um ultra-som na gravidez --, e é a forma como muitas crianças lidam com a tensão.

A sucção é muito importante para as crianças até dois anos de idade e em algumas delas a necessidade de sucção é maior. O bebê suga não apenas para matar a fome, mas também para saciar sua vontade de sugar.

Por esse motivo as mamães não devem se preocupar quando os bebês levam a mão toda à boca. Eles começam a conhecer o mundo pela boca. Além da mão, tudo o que pegarem levarão à boca. As mamães devem ficar atentas se o que for à boca seja somente o dedo e o bebê sugue efetivamente.

Por isso, quando o bebê chora, é muito fácil acalentar colocando uma chupeta na boquinha dele. Ele instantaneamente parará o choro... mas e aí, você resolveu o REAL problema? Um bebê chora por vários motivos: fome, frio, calor, quer virar e não consegue, sentindo falta da mãe, dor, coceira, fralda suja... portanto é muito perigoso apenas chupeta ao chorar.

Há muitas vantagem em deixar o bebê chupar o dedo em vez de usar uma chupeta: os dedos estão sempre disponíveis, não caem no chão, não são presos de forma potencialmente perigosa à roupa da criança e estão sempre sob o controle dela, porém é mais difícil tirar esse hábito, pelos mesmos motivos.

É um hábito que geralmente vai embora sozinho quando a criança desenvolve outras formas de se confortar, por volta de 4 ou 5 anos, embora muitas delas acabem chupando o dedo à noite ou em situações de mais ansiedade ou estresse por anos a fio.


http://www.odontobloggers.blogspot.com/

De acordo com os pesquisadores, sucções fora do aleitamento materno, como chupeta, dedo e até mamadeira, podem ser prejudiciais para a criança, porém outras pesquisas são necessárias para comprovar esses resultados. Considera-se aceitável que uma criança chupe dedo ou chupeta até dois anos de idade; após isso, aconselha-se a retirada desse hábito.

Se seu filho chora muito e demonstra ser mais "sugador", a chupeta também pode ser uma maneira eficiente de acalmá-lo e de dar um respiro para toda a família. Saiba, contudo, que há uma ligação entre o uso frequente de chupeta e a ocorrência de otites (infecção de ouvido). Acredita-se que a sucção da chupeta eleve a chances de uma infecção migrar da boca para a tuba auditiva (trompa de Eustáquio). Para minimizar os riscos, tente limitar o uso da chupeta, como, por exemplo, só oferecendo-a na hora de dormir.

E é também neste momento que a chupeta é apontada por algumas pesquisas como um fator que ajuda a prevenir a síndrome de morte súbita do recém-nascido, uma condição ainda inexplicável que leva à morte de bebê menores de 1 ano. Mas não se preocupe se seu filho não gosta de chupeta e não vá forçá-lo a chupar só por causa da possível relação no caso da síndrome.

http://www.bebeonline.blogspot.com/
Se você estiver dando de mamar, é melhor esperar o bebê completar pelo menos 1 mês antes de oferecer a chupeta, já que seu uso cedo demais pode interferir no aleitamento materno. Alguns especialistas acreditam que a chupeta pode confundir o bebê que mama no peito e dificultar a pega correta. Outro problema apontado por quem é contra a chupeta é que o tempo com ela na boca reduziria o tempo que a criança pode passar no peito, comprometendo a produção do leite. Portanto, o pediatra considera extremamente prejudicial a chupeta no momento de estabelecer a amamentação correta, podendo até fazer com que o bebê troque o bico do seio, que é mais firme com o propósito de treinar toda a gengiva e a musculatura facial, pelo bico artificial.

Sem falar que a chupeta não deixa de ser um elemento "estranho", sujeito a sujeiras, infecção, contaminação... deve ser bem limpa para ser usada, de preferência fervida para matar todos os germes.

Os hospitais "Amigos da criança" não permitem o uso de chuca, chupeta ou qualquer outro tipo de bico artificial, justamente com o objetivo de evitar que o bebê se prejudique no início da amamentação, que é um período tão difícil.

Caso você opte por introduzir a chupeta, não se esqueça de  começar a desacostumar seu filho da chupeta por volta de 1 ano, para evitar problemas com a dentição. Na verdade, chupar o dedo também afetar o crescimento e o desenvolvimento dos dentes , mas alguns especialistas acreditam que a chupeta possa, ainda por cima, interferir no desenvolvimento da fala. Não tente acabar com o hábito na marra, porque, até que a criança esteja pronta para isso, as chances de sucesso não são lá muito altas, e vocês dois podem acabar se frustrando.

Se decidir restringir o uso da chupeta, experimente oferecer um "paninho" de tecido macio ou algum brinquedo mais mole para substituir a sensação reconfortante que a criança obtém com ela.

Eu não fui criada com chupeta, nem meus irmãos. Tampouco suguei o dedo, nem meus irmãos, portanto não é uma realidade para mim, não considero importante e portanto Lívia Maria não usa chupeta. Prefiro o rostinho dela livre, e por ora estamos nos dando bem assim. Mas não acho salutar condenar veementemente. Acho que vai de cada um, de cada família e de cada bebê. Caso introduza, tenha consciência de retirar logo ou usar pouco, para que não haja prejuízo para a fala e a dentição do baby.

Mais informações, encontrei nesses sites abaixo:

http://guiadobebe.uol.com.br/chupar-o-dedo-nao-e-nada-bom/
http://www.brasil.babycenter.com/
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI931-15046,00.html


E vocês, o que acham? Adoraria saber a opinião de todos!!
Xerooo!!!
Deadea

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Um bom pediatra é tudibão!!!

Bom dia galera,

Hoje gostaria de falar para vocês da importância de um bom pediatra nas nossas vidas.

Quando descobrimos que estamos grávidas, a tendência da gente é procurar um bom obstetra, que seja um bom profissional, nos inspire confiança e nos acompanhe adequadamente para recebermos o mais maravilhoso presente deste mundo, que é nosso filho. Mas às vezes esquecemos do médico que cuidará de nosso rebento desde o momento do parto até a vida adulta, que é o pediatra.

O pediatra não é apenas o médico que cuida do bebê, da criança e do adolescente. Ele é, como dizia um famoso pediatra e professor chamado Dr. Pedro de Alcântara, toda a medicina. Cabe ao pediatra cuidar da criança para manter sua saúde, auxiliar na corretaalimentação, ajudar no seu desenvolvimento correto, cuidar quando está doente, orientar a família (especialmente a mãe), orientar na educação... enfim, o papel do pediatra transcende, ilumina, acalma a mãe mais aflita.

O ideal é que possamos conhecer e escolher esse profissional antes mesmo do nascimento, para já fazer uma pré-consulta e esclarecer as milhares de dúvidas. Durante o primeiro ano de vida, é feito um acompanhamento chamado Puericultura, com consultas mensais, e é muito importante, pois vai ser com o auxílio do pediatra que saberemos se o seio está sendo dado corretamente, se há necessidade ou não de repor alguma vitamina, como deve ser nossa alimentação no período de amamentação, quando começar as frutinhas e papinhas, como vacinar e como cuidar se houver reação vacinal, se pode ir para piscina ou viajar... e muito mais dúvidas, desde a mais boba.

O pediatra ideal deve ser disponível, ou seja, quando precisarmos, termos permissão de dar uma ligadinha ou aparecer no consultório para tirar uma dúvida ou reavaliar nosso filho, mas temos também que termos consciência, como mães, que não podemos abusar da boa vontade desse profissional, uma vez que eles tem muitos pacientes para cuidar, não só o nosso filho. Portanto, quando tiramos nossas dúvidas adequadamente e percebemos que aquele episódio deve ser normal, não devemos ficar ligando de 15-15 minutos para o pediatra. Mas, se a dúvida realmente não sanar, ligue. Pediatra que se preze prefere a mãe tranquila, e gosta de acalmar a mãe.

Não deixem de procurar um profissional que realmente crie uma relação gostosa de confiança, profissionalismo e carinho. Isso, sem dúvida, é muito importante para nós, mães, e para nossos bebês.


Dra Célia Santiago, um xero bem grande!
 Eu escolhi uma pediatra muito especial, competente e carinhosa, que todos gostam e respeitam: Dra Célia Santiago. Nós estamos adorando sermos acompanhados por ela! Esse post é em homenagem a todos os pediatras do mundo, em especial todos que conheço e a da minha filhota, que tem sido uma Pediatra supimpa!!!
Xerooo!!!
Deadea

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sobre a arte de amamentar

Bom dia!!!
Gostaria de falar um pouco mais sobre o que chamo a arte de amamentar. Vivenciando a experiência de ter um bebê e ser mãe de primeira viagem, decidi que conseguiria amamentar, apesar ou mesmo que aparecessem qualquer dificuldade. Pensando nisso, passei toda a gravidez lendo muitos livros sobre o assunto e também muitos artigos na internet ou o que me dessem, e coloquei na cabeça que era um desejo real e verdadeiro, e que conseguiria.

Mas a realidade não é assim tão colorida e dourada. Não é um ato tão instintivo e não é sem dificuldades como as pessoas podem pensar por aí. Se não houver um bom apoio de seu marido, dos profissionais, de seus parentes mais próximos e, principalmente, se não houver paciência, calma e discernimento para ver o que está errado e corrigir a tempo, a amamentação não se estabelece. Daí torna-se dolorido e desanimador.

Esse post é para dizer a todas que estão passando por isso: VOCÊ CONSEGUE. Tenha calma, vá com paciência, observe atentamente os sinais de pega correta ou de pega incorreta, corrija o erro antes de machucar seu mamilo, não perca as esperanças: VOCÊ CONSEGUE. Depois de uma ou duas semanas, o ato torna-se um dos mais prazerosos da maternidade, tanto para você quanto para o seu bebê.

Aqui vão mais algumas dicas para tornar o ato mais fácil, menos doloroso e prazeroso. Para criar esse texto, utilizei uma ajuda de um texto muito bom do http://www.brasil.babycenter.com/ :

Para começar

Escolha um lugar confortável para se sentar, que tenha um bom apoio para as costas e que não a deixe muito reclinada. Eu, particularmente, investi numa poltrona de amamentação que encaixa perfeitamente e me deixa numa altura e numa posição de braços bem agradável. Apóie os pés em um banquinho se precisar, a fim de que a parte superior das pernas fique reta e e que você não tenha que forçar os músculos para manter o bebê na altura correta. Ou, ainda melhor, utilize uma almofada de amamentação ou mesmo almofadas comuns e travesseiros para não sobrecarregar seus braços com o peso do bebê. Observe se você não está tensa, se tiver, relaxe os ombros.
A almofada de amamentação é um coringa bastante agradável, uma vez que mantém o bebê numa altura confortável para ambos.

Como posicionar a boca do bebê no seio

Para se alimentar bem, o bebê precisa abocanhar uma boa parte do seio, ou sendo mais exata, todo o bico e a maior parte da aréola, qué é o tecido marrom que fica ao redor do mamilo. Se o bebê apenas abocanha o bico, a ponta, isso vai machucar e causar as fissuras mamárias, que são tão doloridas e que dificultam a amamentação.  Ele terá que estar com a cabeça ligeiramente inclinada para trás, assim o que se aproxima antes é o queixo dele, desta forma, ao tocar o bico na bochecha, ele abrirá um bocão e encaixará certinho no bico e na aréola.

observe que a boca do bebê se abre em formato de peixinho e abocanha praticamente toda a aréola, e não só o bico do seio.

Revisando, com a cabeça em posição, deixe os lábios do bebê tocarem seu mamilo. A resposta dele será abrir a boca. Coloque-o rapidamente junto ao seu seio, fazendo com que ele abocanhe praticamente toda a parte escura do bico e da aréola, lembrando de posicionar o lábio inferior a uma boa distância da parte de baixo do mamilo. Se precisar, ajude-o a abrir um bom "bocão" puxando um pouco o queixo dele para baixo, com delicadeza.


Como garantir uma "pega" correta

Ao abocanhar uma boa parte da mama, o bebê consegue colocar seu seio mais profundamente na boca.
Assim, o mamilo ficará no fundo da boca dele, na área em que o céu da boca (palato) já é mais macio. Posicionada desta forma, a criança consegue fazer movimentos ritmados com a língua contra a superfície da mama, a fim de sugar o leite dos ductos. O maxilar vai se mover para cima e para baixo, seguindo-se à ação da língua, e o bebê engolirá o leite à medida que ele chegar ao fundo de sua boca.

Um dos sinais de que o bebê está abocanhando bem o peito é que a parte pigmentada da mama (a aréola, em torno do mamilo) fique aparecendo o menos possível. Outro sinal importante é que ele não fica "estalando" (fazendo estalos com a boca) ou fazendo covinhas com a boca, como se tivesse fazendo pressão.

baby feeding
vista por dentro


Esse processo deve ser completamente indolor para você, já que o mamilo estará tão no fundo da boca do bebê que não será comprimido ou beliscado.

A gengiva inferior da criança nunca tocará o seu seio, porque a língua estará entre os dois, e a parte de cima da boca dele não deve se mexer (por isso é possível continuar a amamentar mesmo depois que seu filho já tenha dentinhos).

Observe, quando o seu bebê pegar o seio, se está doendo ou incomodando. Na primeira puxada, deve doer ou incomodar um pouquinho, mas assim que o bebê colocar o bico na posição certa não deve doer. Daí, caso ainda esteja doendo, não deixe ele mamar. Retire com seu dedo mindinho o bico da boca do seu bebê e tente colocar novamente o bebê no seu seio. Lembre-se que o estímulo errado é que causa as fissuras.

Dicas para ajudá-la

• Apóie a palma da mão atrás do ombro do bebê e o dedo indicador e o polegar atrás das orelhinhas dele; outra possibilidade é apoiar a cabeça do bebê na sua mão inteira e fazer um pouco de pressão com a parte inferior da mão; você ainda por usar seu antebraço como suporte para os ombros do bebê.

• Deixe a boca do bebê tocar levemente seu mamilo, a fim de provocar o reflexo necessário. A criança encontra o seio pelo toque, não pela visão ou pelo cheiro -- embora esses outros sentidos tenham alguma influência.

• Acomode seu filho ao perceber que a boca dele começou a se abrir -- não espere até que esteja completamente aberta --, para que ele consiga abocanhar uma boa parte da mama.

• Preste atenção no lábio inferior da criança, não na parte de cima. O importante é que essa região da boca esteja o mais distante possível da base do mamilo, assim o queixo dele pressionará um pouco sua mama e, naturalmente, o mamilo abaixará um pouco e será coberto pelo lábio superior. Você não vai conseguir enxergar isso, mas seu próprio conforto e a maneira como o bebê se comportar indicarão se a posição está correta.

• Tente "embrulhar" os bracinhos do bebê para baixo, assim eles não ficarão no meio do caminho e você conseguirá deixar seu filho mais próximo ao seio.

• Se você estiver apoiando seu seio com a mão (a maior parte das mães faz isso), mantenha-a o mais longe do mamilo que conseguir -- de preferência na área das costelas.

  • No meu caso, para mim foi muito importante a ajuda de um bico intermediário de mamilos da MAM care, que eu já falei anteriormente, pois meu bico é muito curto e não alcançava o palato mole... enquanto Lívia não conseguia pegar meu bico, usei o intermediário, que ao mesmo tempo alimentava e treinava meu bico. Depois de cinco dias, ela passou a mamar apenas no meu bico, o que resolveu todos os meus problemas.

(com ajuda da seguinte fonte: http://www.brasil.babycenter.com/)


Bem, é isso aí. Aguardo mais dicas de vocês, ficarei feliz em lê-las e aprender ainda mais!!!

tenham uma boa semana, Deadea

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sulfato Ferroso... efeitos colaterais

Bom dia gente.

Primeiro, gostaria de desejar muito boa sorte e boa hora para minha grande amiga da net Kaká, que a esta hora já deve ter tido seu rebento Luís Fernando (http://www.kakamagrela.blogspot.com/). Tudibão amiga, tenho certeza de que tudo deu certo e agora você está curtindo uma das grandes maravilhas do mundo, que é ser mãe.

créditos:
http://www.kakamagrela.blogspot.com/



Agora gostaria de compartilhar com vocês a maior angústia que passei nesses dois meses e duas semanas de vida de Lívia Maria: a intolerância ao sulfato ferroso.

Já comentei em post anterior que ela teve momentos extremamente difíceis com cólicas do recém-nascido, que vem melhorando com o passar do tempo.

A pediatra dela indicou a suplementação de vitamina A e D (o que ela vem tomando sem maiores problemas) e, nesse mês, de sulfato ferroso (Neutrofer) gotas.


crédito da imagem:
vitoriaangela.bebeblog.com.br
 Pois bem, iniciei dando 5 gotas pela manhã, meia hora antes de amamentar. O que aconteceu desde então foi uma prisão de ventre inesperada e com dor. Ela passou a se contorcer todos os dias, e como eu não relacionei logo de cara ao sulfato ferroso, continuei dando. Percebi que toda manhã ela se contorcia e se contorcia, e não saía nada, apenas gases... e eu comecei a me preocupar após o quarto dia do sulfato ferroso e nada de cocô.

No quinto dia, resolvi tomar uma atitude um pouco drástica, após ver que, mesmo depois de muita careta de força, ela apenas eliminou uma bolinha verde e com cheiro ocre. Pensei que ela estava "enrolhada", daí fiz um estímulo retal e massagens abdominais e finalmente ela conseguiu colocar tudo para fora. As fezes estavam extremamente duras e fétidas, cheiro de enxofre. Foi aí que percebi que poderia ser o sulfato.

Conversei com a pediatra por telefone, pois aí já tinha suspenso o sulfato ferroso. Ela me orientou esperar a normalização das fezes e tentar dar menos gotinhas, e num prazo de uma hora antes de mamar. Após cinco dias de paz, tentei novamente dar o bendito sulfato. E só dei um dia. Pois a bixinha enrolhou de novo até ontem, quando fiz de novo o tal procedimento e ela fez em jato, com força, e aliviou.

Andei pesquisando na internet e vi que existem vários efeitos colaterais do uso do sulfato ferroso, sendo o mais comum a diarréia, mas a prisão de ventre também pode ocorrer. É importante a reposição para prevenir a anemia do primeiro ano de vida.

Agora, vou esperar a nova consulta com a pediatra (em outro post falo sobre ela, adoro ela de coração, uma grande amiga e profissional) para ver que solução será dada. Até lá, o sulfato ferroso ficará guardado.

Bem, galera, se alguém já passou por isso... me ajudem!! Ficarei feliz em receber dicas!!!
Xeroooo!!!
Deadea

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Um amor enorme...

Boa tarde gente!

Estava lendo nos sites de mulheres e filhos (a gente aprende todos os endereços, né?) sobre o surgimento do amor pelos nossos bebês.

Na reportagem, eles falam que é uma questão instintiva e hormonal, que vai crescendo junto com o desenrolar da gravidez, e que acaba envolvendo o pai também. Culmina com um banho de amor que inunda os corações dos mais novos papais e mamães quando se encontram pela primeira vez com aquela carinha inchadinha e sujinha, que é fruto do amor do casal.

Achei muito interessante também que, para algumas pessoas, esse sentimento não vem tão forte logo no início, ou seja, vai aprimorando e refinando a cada dia, a cada cuidado, a cada risadinha. Eu já tinha, inclusive, ouvido de uma amiga minha esse mesmo comentário sobre o amor, que na verdade esse sentimento no início é universal e depois se torna mesmo particular da mãe para seu filhote.

Pois bem, vou relatar aqui a minha mais recente experiência: o que aconteceu comigo no início da gravidez foi um misto de sensações. Logo no começo, quando não existe barriga, não existe muita sensação de gravidez, eu sentia uma mistura de coisas. Eu dizia "deu positivo", não dizia "estou grávida" porque era muito virtual... até eu ter um sangramento no início da gestação. Ai eu percebi o amor que eu já sentia pelo ser que ainda nem tamanho direito tinha. Eu tive um medo enorme de perder, sofri pacas, e abri mão de várias coisas para que desse certo (fiquei imóvel 30 dias numa cama, não saía, não comia coisas fortes, e ainda me sentia feliz). É incrível como a gente já se dedica.


03 de setembro, aniversário do Papai... ela não quis dar esse presente ainda, só nasceu dia 06!

Quando passou o medo e a barriga começou a surgir, foi que a sensação do bebê ali fazia esse apego crescer e crescer... aí vinha o medo de dar alguma coisa errado e a vontade de que viesse com saúde. Quando descobri que era menina, que dia feliz!!! E a imagem no ultrassom... que coisa mais linda do mundo. Os primeiros chutes... a gente não enjoa de sentir, mesmo quando dói.

E,apesar de não conseguir andar ou me movimentar direito no final da gestação, eu me sentia muuito feliz e abençoada.

Meu marido, o Papai do ano, não se cabia de felicidade. Ele sempre quis uma menina. Ele vibrou cada segundo, sentia cada chutinho, fazia planos e mais planos (inclusive o quartinho foi ele quem decorou). Ele também se inundou desse sentimento diferente.

E quando nasceu... ontem mesmo perguntei para Fábio o que ele tinha sentido quando viu Lívia pela primeira vez, e ele respondeu simplesmente "muito feliz". É uma felicidade e um amor e uma vontade de cuidar e proteger que não tem tamanho, e quando acontece alguma coisa, é um medo enorme de que alguma coisa dê errado...


Lívia Maria e seus pitós na cabeça (lacinhos)

Esse post é em homenagem a minha mais preciosa produção, junto com o Papai: Lívia Maria. Nós te amamos muito, querida princesinha, sem você nada mais faz sentido para nós. Seja muito feliz, abençoada por Deus, saudável, inteligente, temente a Deus, apegada a família, educada, enfim, tudibão!!!

Xero a todos,
Deadea

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Alimentação no Pós-parto

Boa tarde!!!


fonte: O globo.com

Aproveito uma sonequinha da minha princesinha para atender a uma sugestão superlegal da minha grande amiga e incentivadora Kaká (http://www.kakamagrela.blogspot.com/).

Durante minha gestação, pesquisei em livros e na internet muita coisa sobre o que devemos comer para nos manter saudáveis na gravidez e no pós parto. O que se segue é resultado de muita pesquisa e também de tentativa e erro. Tem que ter sensibilidade, pois muito se diz principalmente em relação às cólicas do recém-nascido e, apesar da ciência não explicar relação causa e efeito (e apesar de eu ser profissional da área e não conseguir concordar que realmente influencia) o que realmente acontece é que se você desconfiar, risque do cardápio.

Nos primeiros trinta a quarenta dias de pós-parto, devemos retirar de nossa dieta a carne de porco, os embutidos (salsicha, linguiça, presunto, patês e apimentados) e os mariscos, especialmente para favorecer a cicatrização do útero e da cicatriz do parto, seja normal ou cesáreo. Esses alimentos possuem substâncias que dificultam a cascata da cicatrização. De uma maneira geral, para o bebê, o ideal é que evitemos esses alimentos até o sexto mês de vida deles, para evitar alergias cruzadas.

Nossa alimentação, para nos fazer ter boa produção de leite e nos nutrir adequadamente, além de facilitar a boa forma e o retorno do corpo ao de origem, deve conter bastante líquidos (água, chá, sucos naturais), frutas, verduras, fibras (aveia, linhaça), carne, ovo, grãos integrais. Devemos evitar os doces, o chocolate, o café, refrigerantes, chás pretos, coco, gorduras, frituras, bebidas alcoólicas. Alguns médicos contra-indicam as castanhas, principalmente amendoim, outros recomendam. Eu comia uma ou duas castanhas-do-pará apenas.

Eu tive especial problema com o funcionamento do meu intestino, por isso aconselho a dar prioridade a alimentos que facilitam o trânsito intestinal, como fibras (e água), mamão, ameixa e por aí vai. Especialmente se seu parto for cesariana, dê esse carinho ao seu intestino.

Leite e derivados devem ser comidos de forma moderada, e alguns nutricionistas até indicam a retirada deles nos primeiros três meses de vida do bebê, uma vez que a proteína do leite de vaca é de difícil digestibilidade e passa ao leite materno. Mas, se não há alergia comprovada, não custa ser racional e ingerir a quantidade adequada, ou seja, não além do que normalmente a pessoa costuma consumir, ou até mesmo deve-se diminuir um pouco a sua ingesta, para evitar qualquer efeito no bebê.

E, como disse acima, vale a pena a tentativa e erro... por mais que digam que a alimentação não dá cólica, é muita coincidência o que acontece  quando tomo suco de laranja... a pobrezinha de minha filha soooofreeee!!!

Uma coisa interessante: nada de fazer dieta de restrição alimentar. A baixa ingesta de calorias faz com que o organismo perca muito peso rapidamente, liberando substâncias tóxicas no leite materno, além de diminuir a produção do leite. Portanto, deixe a natureza agir de forma normal.

Bons sites para complementar:
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2008/05/28/dieta_equilibrada_no_pos-parto_fortalece_bebe_protege_saude_da_mae-546545329.asp
http://boaforma.abril.com.br/dieta/todas-dietas/dieta-pos-parto-490440.shtml
http://guiadobebe.uol.com.br/cuidados-no-pos-parto/
http://www.dicasecia.com/alimentacao-pos-parto/


E aí, pessoal, aguardo mais dicas legais, ok? E não deixem de me ajudar nessa empreitada: se vcs tem alguma informação complementar sobre esse assunto, por favor, me deixará muito feliz em vê-las nos comentários.

Xerooo!!

Deadea

Com quem você vai deixar o bebê quando trabalhar?

Bom dia amigos e amigas da net,

Gostaria de conversar hoje com vocês sobre uma das principais angústias que tenho desde que descobrimos que teríamos um filho. Essa angústia perseguiu toda a gravidez e está vindo cada vez mais forte, me deixando muito preocupada e me consumindo o juízo diariamente: com quem devo deixar meu bebê quando voltar a trabalhar?

Em primeiro lugar, não tenho sombra de dúvidas de que o ritmo desenfreado de trabalho vai ter que consertar o freio e parar. Com certeza vou ter que abrir mão de horários para ficar mais tempo com ela, afinal é meu dever e meu desejo, junto com o pai, que possamos participar de todos os detalhes de sua criação e educação, além de salutar. De qualquer forma, os horários com ela vão ser os melhores, para compensar nossa ausência.

Mas eis as opções: vovó (ou outro parente)? hotelzinho? babá?


vovó Leda

 Com certeza a vovó ficando com ela me deixaria muuuito mais tranquila. Mas será justo? ela já criou a nós, agora vai ter que ficar presa no pior horário do dia para cuidar de um outro bebê? Eu sei que para ela isso seria um prazer e uma alegria, mas acho que vovó tem que ter lugar de vovó, ou seja, curtir, ficar um pouco, um dia levar para passear, mas não como obrigação. Não pode ser um compromissso fixo de sete às treze horas, e em alguns finais de semana que o papai e a mamãe estejam trabalhando...

Acho que vovó e vovô tem um papel importantíssimo na criação de um bebê e de uma criança, ensinando valores, experiência de vida, dando carinho, atenção, passeando, ajudando em questões de saúde, de cuidados... mas tornar isso uma coisa imposta e obrigatória, por mais que eles façam com prazer e felicidade, para mim está retirando o lúdico, o prazer, a alegria espontânea e dando uma carga que a gente sabe que é difícil.

Portanto, por ora, essa opção está um pouco descartada (nada que uma urgência não mude minha opinião e eu grite "mamãããããããeeeee"...

Vovó Deusa


Há também a opção de deixar seu bebê num hotelzinho. Muitas colegas minhas consideram essa opção a mais vantajosa por vários motivos: existe uma equipe supervisionada e treinada para cuidar de seu bebê, que é alimentado, banhado e trocado junto com outros bebês. Tem também a questão de socializar, já ir conhecendo outros amiguinhos e etc.

Sobre o hotelzinho, considero alguns pontos contra: é uma despesa a mais (isso não me aflige, se ela ficar bem). Tem também o lance das doenças da infância: se um pega, todos pegam (aí entra catapora, sarampo, piolho e por aí vai..). Há o lance de não ficar com uma cuidadora apenas (e o lance do vínculo, como fica?)... e no dia em que eu deixar lá e ela não quiser ficar? Vou embora com o coração apertado? Difícil...

E agora vou trazer para vocês a minha terceira e atual opção: uma babá.

Aqui em casa tem a tia Anne, que é uma mocinha muito legal que veio cuidar da casa quando ainda estava grávida. Passsados os momentos de adaptação (que são difíceis, pois nunca tive secretária do lar e estranhei pacas) ela está cada dia mais apegada a família e pegou as manhas da casa. Ela é novinha e não tem muita mão de bebê, mas tem uma vontade enorme de cuidar dela e tem amor pela bebê. Penso que ter uma pessoa a quem ela tenha amor vai facilitar minha saída ao trabalho. Afinal, mamãe não tá em casa, mas tem a tia Anne, que ela gosta.

Portanto iniciei o processo de treinamento de Anne, para que ela repita os procedimentos que faço como se fosse eu mesma fazendo. Hoje mesmo elas vão tomar banho (ou melhor, Lívia tomará e Anne dará). Deixei elas meia hora brincando juntas...


Tia Anne e Lívia assistindo TV... duas crianças, né?

Não sei se acertarei, não sei se dará certo...

Graças a Deus tem o Papai que sempre que pode dá um socorro abençoado! Ele fica com ela de tarde e em alguns momentos em que preciso sair (tipo cortar o cabelo e outras coisas de mulher) ele tem ficado com Tia Anne, e tem dado certo, graças a Deus.

E vocês, o que me dizem, que conselhos me dão? Ficarei feliz em ouvir todas as opiniões, me ajudarão muito a formar minha cabeça e a domar meu CIÚMES... pois é, galera, eu ME MORDO DE CIÚMES de ver ela com outra pessoa!

Xeroooo,
Deadea


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Amamentação: um ato de amor!!!

Bom dia a todos!!!

Hoje gostaria de falar um pouco da minha experiência em amamentar.

Durante a gestação, passava várias coisas na minha cabeça: se eu iria gostar, se seria prazeroso para mim, para a bebê, se doeria, se racharia o bico, se meu bico me permitiria amamentar... tive algum medo de não conseguir, de não ter leite, de dar zebra.

Quando minha princesinha nasceu, a primeira vez em que tentei colocar no seio foi dentro do centro cirúrgico ainda, e devo dizer a vocês que a sensação é indescritível.


Lívia faz uma carinha beeeem parecida com essa!
 É um dos maiores prazeres desta vida você ver sua cria sendo alimentada por você. Quando eles agarram o bico e ficam mamando e olhando para você, ou ainda quando largam o peito com a boca ainda cheinha de leite, ou quando ficam alisando com a mãozinha seu peito... enfim, é uma das coisas mais belas que a mulher pode fazer por ela e pelo seu filho.

Mas não é fácil, não. Não é tão instintivo e tão simples como apregoam. Primeiro, prepare-se durante a gestação, tanto fisicamente (banhos de sol nos mamilos, exercícios que seu médico pode orientar para facilitar a formação do bico e outras providências, como intermediário de silicone, que me ajudou muito) quanto psicologicamente (queira realmente amamentar. Ter esse desejo é fundamental e acho que o fator principal para o sucesso).

protetor de mamilo MAM care
Segundo, prepare-se para não desistir na primeira falha. Lívia sabia sugar perfeitamente; o meu problema foi meu bico, que era curto e não alcançava a língua dela, desta forma não havia o desencadear do reflexo e ela se chateava. O que me salvou, como disse anteriormente, foram os intermediários de silicone, que eu comprei da marca MAM care. Eles são de silicone bem fininhos e flexíveis, e enquanto o bebê suga neles, exercita seu próprio bico. Após cerca de cinco a sete dias dando de mamar junto com o intermediário, Lívia desistiu deles e até hoje só mama em mim. Nada de chá, suco ou água. E se tenho que sair e deixar ela com alguém, já tenho estocado alguns leites ordenhados congelados para serem aquecidos.

Já que falei nesse assunto, para que a amamentação seja exclusiva, como preconiza a sociedade de pediatria, não devemos oferecer ao bebê nem água, nem chá, nem suco e nem outro leite por pelo menos seis meses. Daí o que faço: esterilizo frascos de vidro com tampa, fervendo-os por cinco minutos; deixo secar bem; ordenho meu próprio peito (cerca de 50 ml por vez); coloco no frasco e identifico com a data. Desta forma, se colocado na geladeira, dura 12 horas e no congelador, 15 dias. Depois, só é aquecer em banho maria e dar ao bebê. Fácil, barato e o mais importante, saudável.

É realmente uma dedicação e uma devoção às nossas crias, mas é reconfortante, prazeroso e satisfatório.

Experimentem, ok?

xerooo!!
DEADEA

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Vacinas... em quem dói mais?

Bom dia a todos!!!

Neste post, não gostaria de ficar ressaltando a importância das vacinas, pois acho que todos nós já sabemos disso. Alguns sites muito bons informam para a gente, mães de primeira viagem, todos os passos e todas as vacinas que nossos bebês devem tomar, em que época e onde encontrá-las. Recomendo o BabyCenter, que faz um calendário personalizado e todo detalhado, o que nos ajuda muito a compreender o passo a passo. Segue o endereço: http://www.brasil.babycenter.com/.

A parte da qual gostaria de falar com vocês é a parte do nosso espírito ao levarmos os nossos queridos ao posto de saúde para a tal vacinação. Na maternidade, já tive a primeira oportunidade de sentir na pele (na dela não, na minha) qual é a sensação de ver seu filho vacinado. O chorinho de dor que ela soltou doeu na minha alma, e a vontade que eu tive foi realmente de levar a picada no lugar dela. Tudo certo, na vacina de primeiro mês, apenas uma injeção na coxa, eu que segurei, o pai foi junto. Eu chorei copiosamente quando vi o rostinho dela transtornado de dor e olhando para mim  como se dissesse "mamãe, tá doendo, me salve". Ainda agora me corta o coração. O Papai disse que da próxima ele seguraria.


Não gosto de ver essa coisinha fofa sofrendo...
 Pois bem, a próxima foi ontem. A famigerada tetravalente. Lá se vamos nós, família feliz, eu apreensivíssima dentro do carro, ela na maior inocência, nem sabia o que esperava. O pai quis segurar. Ela levou gotinhas e duas injeções, uma em cada perninha, e o choro de dor e o olhar desesperado foi o mesmo. O pai quase foi às lágrimas, eu nem se fala. No carro, ele disse "pensei que seria mais fácil".

Ela teve reação vacinal. Meia noite estava com febre. O pai quase enlouqueceu. Ficou desfilando com ela no colo pela casa toda enquanto o Tylenol não fazia efeito... até que a febre cedeu. A mãe, nem se fala, já estou acostumada (!) às noitadas com Lîvia. Hoje ainda ela teve febre, mas como sei que é da vacina, estou mais tranquila. Os avós estão me acalmando bem.

O ponto é: sabemos que é para o bem, portanto vamos nos preparar psicologicamente para aguentar com mais força esses sentimentos que surgem. Temos que estar aí para eles. Eles tem que nos ver como porto seguros, né? E tudo isso é a tentativa de fazermos com que a vida deles seja a mais saudável possível...

Vocês também sofrem quando vêem esse tipo de situação? Compartilhem comigo!!!

xerooo!!!
Deadea

domingo, 6 de novembro de 2011

Papai, como eu te amo!!!

Hoje minha baby faz dois meses de idade!!! Uma mocinha e uma lady!!!

Boa tarde queridos e queridas do mundo virtual!!!

Hoje gostaria de falar um pouquinho da importância do Papai na vida da gente (tanto dos bebês quanto das mamães, especialmente das de primeira viagem).

Nos dias atuais, aquele modelo antigo de papai trabalha, mamãe fica em casa está beeeem por terra. As mulheres estão cada vez mais conquistando seu espaço no meio de trabalho e ter sucesso no seu emprego tornou-se vital para nós.

E aí... quando vem o rebento, nós ficamos perdidinhas... como cuidar, com quem deixar, como deixar, o que será deles quando voltarmos a trabalhar... é realmente uma pergunta que não quer calar.

Bem além disso, também tem as inseguranças do processo de cuidar diariamente: será que estou amamentando certo? será que cuido direito?... E tem também a necessidade da gente de ter uns minutinhos só para nós, ou só para o casal.

É um mundo novo...

Por isso, Papais, vocês são tão importantes para nós, mulheres. Ao nos dar apoio, nos elogiar, nos ajudar a cuidar, ao ficar com o baby quando precisamos tomar um banho, dar uma saidinha, ao compartilhar as angústias do criar... e além disso, ao se tornar tão carinhosos conosco e com o filhote... nos ajudar a decidir o futuro desse processo. Sem sombra de dúvida, o pai é fundamental e primordial.

E é uma fase terrível em que a gente se sente uma pata choca de feia... saber que tem aquela pessoa que nos ama e nos apóia é supimpa!!!


Fábio e sua filhota
 Eu fui abençoada demais ao ter uma filha linda e, principalmente, um pai presente, carinhoso, um exemplo de ser humano e de pai, que está cada dia mais absorvido no seu papel.

Esse post é em homenagem ao meu marido e ao papai do ano Fábio Rocha Menezes. Você é muito especial. Nós te amamos!!!

segue aqui um artigo sobre o assunto, extraído do site Guia do Bebê, devidamente creditada a sua autora, que gostei muito. Espero que também gostem.

Xerooo!!!
Deadea

A importância do pai

http://guiadobebe.uol.com.br/a-importancia-do-pai/
Desde a gestação o pai tem um papel fundamental no desenvolvimento do filho. Hoje, comprovadamente, sabe-se que todas as emoções vividas pela mãe na gestação influem diretamente no desenvolvimento da criança. Quando a mãe está feliz, ou triste, nervosa ou tranqüila a criança também recebe esses estímulos, portanto, o pai deve participar ativamente deste período, acompanhando todo o desenvolvimento, as consultas no obstetra, obtendo informações de como será a nova vida com a chegada de um bebê.
Quanto menor a criança, maior é a necessidade de referência e valores. Essa referência sempre estará presente, até a vida adulta, entretanto, nos anos iniciais, os valores discursados e praticados têm um peso significativo. O pai precisa dispor de um tempo efetivo para o filho. Aquele tempinho para contar uma história, rolar no chão e contar as novidades do dia. É preciso exercitar essas atitudes para que efetivamente esse momento seja rico. Se o pai chega em casa, com a cabeça no trabalho, e coloca uma fita para o filho ver e pensa que está fazendo um benefício, pois ele está entretido e feliz, se engana. Aqueles minutos de intimidade são essenciais para criar o vínculo e dar parâmetros de comportamento à criança.
Não se pode mais falar hoje, de um modelo de pai, pois muitos são os tipos de estruturas familiares. Tempos atrás, a família patriarcal era soberana. Bastava ao pai prover autoridade, segurança física e financeira – e pronto, seu papel estava sendo perfeitamente cumprido. Hoje, ainda remanescem algumas famílias patriarcais, mas são poucas. O pai tem procurado participar mais, dividir responsabilidades e prazeres ao lado dos filhos também. E claro, essa é a receita ideal.
A ausência do pai pode trazer conseqüências psicológicas à criança. Se a ausência é definitiva, no caso de morte ou porque o pai não assumiu a paternidade, há que se trabalhar o contexto com a criança desde cedo contando a ela, na linguagem apropriada para a idade, o que aconteceu e como o restante da família enxerga a situação, procurando minimizar o sentimento de rejeição. É sempre muito importante ter uma figura masculina, seja ela um novo companheiro da mãe, um tio, amigo ou avô, para que se tenha o modelo masculino. Quando a criança não tem esse modelo pode passar por situações de não reconhecimento do gênero. Ela não sabe o que é ser menina ou menino, pois não têm parâmetros. É muito comum, principalmente em meninos já que estamos falando da figura do pai, adotarem trejeitos femininos ou até preferências culturalmente femininas, não porque tenham uma opção sexual diferente, o que também pode ocorrer, mas porque simplesmente ele não sabe o que é ser menino ou o que faz um menino.
Para o famoso “pãe”, o conselho é: pais são tão capazes para lidar com a rotina do filho quanto as mães. O ponto mais importante é ter consciência da necessidade do modelo feminino, como dissemos em relação ao masculino. Importantíssimo é não menosprezar a mãe, por mais difícil que tenha sido a separação, se for esse o caso. Há que se pensar na criança. Mães e pais são vínculos eternos. Não se deve "fazer a caveira" do outro, pois elas crescem, são inteligentes e irão certamente fazer comparações e tirar suas conclusões, percebendo os defeitos e qualidades de ambos. Sabemos que uma separação na maioria das vezes não acontece de forma amigável, mas é preciso se conscientizar e não usar as crianças como ferramenta para ferir o outro. Sejam espontâneos e transparentes. Não é preciso recompensas materiais. Curtam os momentos em que estão juntos, riam e se divirtam. Não há melhor receita.
Karen Kaufmann Sacchetto - Colunista do Guia do Bebê

Karen Kaufmann Sacchetto
Pedagoga
Especialista em Distúrbios de Aprendizagem
Mestranda em Distúrbios do Desenvolvimento

sábado, 5 de novembro de 2011

Falando ainda sobre cólicas e choros...

Bom dia amigos e amigas blogueiras, tudo bem??

No post anterior, eu falei que Lívia Maria tem seu próprio temporal, mas acabei esquecendo completamente de explicar o que isto significava...

Pois bem, acho que uma grande e útil aquisição nessa fase de nossas vidas são aqueles CDs de música em caixinha de música, que acalmam os bebês, mas acima de tudo, acalmam a gente.

Quando estava grávida, o vovô Rocha nos deu uns oito CDs, acho que deu para colocar umas 150 músicas no celular (transformei tudo em MP3 usando um programa que se pega fácil, fácil na internet chamado FreeRip). Toda hora do banho tem musiquinhas.

A maioria das músicas que tenho são de clássicos, transformados para caixinha de música: Mozart, Bach, e por aí vai. Tenho Elvis para bebês e Beatles para bebês, que também é legal.

Recentemente fiz uma compra maravilhosa nas Americanas.com (sem fazer propaganda): uma série de músicas mais jovens (U2, Phil Collins, Madonna...). Mamãe já tinha enjoado a sequência anterior. Peeeense que delícia ouvir U2 e ainda relaxar seu bebê. Lívia Maria adora. Relaxa que só.


esse é muito gostoso de ouvir!!!
 Além dessas musiquinhas, uma amiga minha chamada Sylvia, que é mãe de uma linda garotinha chamada Lara, também me ensinou uma coisa super chique:  som de chuva! Baixei um arquivo MP3, também fácil de achar na net, com 30 minutos de chuva, tem até trovão, e dorme papai, mamãe e filhinha numa paz danada. Deixo o som ficar repetindo a noite toda. É relaxante.

Eu acho que, além do efeito anti-stress, tem também a vantagem de despertar nos pequeninos o gosto pela qualidade musical, nesses dias de hoje onde o axé, o arroxa, o pagode e o forró descabido reinam... eu até gosto desses ritmos, PARA DANÇAR, e não para ouvir e relaxar.

Alguém já disse que a música é o último degrau para alcançar a Deus, portanto...

Que o final de semana de todos seja bem abençoado.

Xeroooo!!
Deadea

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Post de última hora


Quero participar!!!

Cólicas... um sofrimento enoooorme!!!

Bom dia, novas amigas do mundo virtual,

Como vão vocês? Espero que tudo bem.
Estamos bem. Papai trabalhando, mamãe agora numa trégua de nenê (Lívia está no sono mais lindo e revigorante do mundo). Aqui na minha cidade está chovendo e um clima delicioso para dormir... mas Lívia tem seu próprio temporal. Não estão entendendo? Já já explico.

Hoje gostaria de conversar com vcs sobre uma coisa que realmente nos afligiu no início de nossas vidas de papai e mamãe: a famigerada Cólica do Recém-nascido. No início, quando trouxemos ela para casa, tudo era novidade mas mais tranquilo. Com mais ou menos quinze dias de vida, nossa princesinha dormia feito uma rainha pela manhã e de noite queria ficar ligada na tomada, só que não dando risada ou se divertindo, e sim com muito choro e contorcionismo, e a impressão que tínhamos é que ela estava cheia de gases, pois esticava as perninhas e em alguns momentos soltava puns... com muito choro e muita caretinha de dor, o que nos mata de desespero, pois o problema não é perder a noite de sono, é perder a noite de sono sem poder fazer nada para aliviar aquele aparente sofrimento.

Pois bem: a cólica do recém nascido é uma entidade que realmente existe, mas a ciência ainda não sabe bem o porquê da sua existência. Consideram se tratar de uma imaturidade do trato gastrointestinal, que ainda não consegue lidar bem com esse lance de mamar, entrar comida no bucho e depois eliminar... tanto é que, enquanto a gente amamenta, sente mesmo a barriga mexer e de vez em quando percebe o bebê incomodado com tantas bolhas. Acontece normalmente por volta da segunda semana de vida e pode durar até três meses, indo paulatinamente aliviando.

Não se sabe se tem algo que piora ou que melhora, mas algumas mães percebem bem que certos alimentos, certa hora do dia ou da noite, enfim, certos procedimentos melhoram ou pioram... na prática, com Lívia foi exatamente um trabalho de tentativa e erro. Desesperador ver nossa pequena com careta de dor e sofrendo, e no final das contas a gente acaba fazendo o que o pediatra pede para não fazer, ou só fazer em último caso: dar o remédio.

Como, na prática, conseguimos melhorar esse problema???
  • eliminei alguns alimentos associados com piora das cólicas: repolho, couve, café, chocolate, temperos, mariscos, reduzi leite e derivados, e no caso de Lívia, o principal: SUCO DE LARANJA (é tomar e se ferrar)
  • proteger sempre a barriguinha, aquecendo. Quando der de amar, coloque barriga com barriga. Na hora da cólica, aqueça um paninho no ferro de passar - cuidado, só amornar - e aplica dobradinho.
  • antes do banho, fazer massagens circulares e pedalar com as perninhas.
  • banho de ofurô - é tudibão!!! Em outro post comento mais sobre isso.
  • peito, peito e peito!!! alivia muuuito.
  • acalentar o bebê com ele de bruços, e dormir em cima da nossa barriga, de bruços... mas quando por no berço, coloque de barriga pra cima!!!
  • po último, se nada der certo, dê as gotinhas que o pediatra passar...
E vocês, tiveram muitas aventuras com cólicas??? Que tal me contarem como resolveram??
Xero para todos!!!
Deadea

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Como foi a aventura do parto

Lívia Maria, 3760g. 47cm, 06/09/2011, 21:03

Gostaria de compartilhar com vcs um texto que escrevi logo depois de dar a luz.
Em primeiro lugar, tive que abrir mão do sonho de ter parto normal, pois no último ultrassom Lívia Maria estava com 3,800g, o que significa risco para bebê Grande para Idade Gestacional (GIG ou feto macrossômico), e isso pode levar o bebê a UTI... a minha obstetra achou que valia a pena esperar mais uma semana, mas já me preparou para a cesariana. Esperei que ela quisesse nascer dia 03 de setembro(aniversário do pai) mas que nada, ela estava ainda muito alta, não quis nascer... pela barriga, dava para ver certinho as costinhas e o bumbum dela, chegava até a incomodar de tanta pressão... e os chutinhos então!!! Que menina ativa!!!

Quando foi na segunda feira dia 05/09 fui na última consulta grávida, e a médica me expôs os riscos, já que minha pressão (de tanto nervoso) acabou subindo. Decidimos então, já que como provavelmente ela estaria com 4kg, que seria cesareana e marcou para terça-feira, dia seis de setembro.

No outro dia, peeense no nervoso, o medo de dar algo errado, o medo da nenê passar mal,.... eu me tremia de medo. Fui para a maternidade umas seis da tarde, levamos junto as vovós (Dona Leda e Dona Deusa, minha mãe e sogra, respectivamente). Eu estava enorme, a barriga parecia um balão. Chegando lá, colheram sangue de mim , mandaram eu colocar aqueles roupões de maternidade e me encaminharam para o quarto para esperar a hora de ser chamada para o centro cirúrgico.

No quarto, ficamos falando abobrinha, para ver se eu relaxava. O pai era só felicidade: Fábio não cabia em si de tanta alegria, e quis entrar de câmera na mão para fazer os primeiros registros. Enfim, me chamaram para o centro cirúrgico: de primeira, entraram comigo  a madrinha Débora, que é pediatra comigo, uma amiga chamada Eliana, também pediatra, a pediatra chefe Dra Carline Rabelo (quem pegou Lívia) e, depois que me anestesiaram,  meu marido Fábio Rocha Menezes entrou, e  assistiu tudo do inicio ao fim, registrando as fotos e testemunhando o momento mais sublime de todos. Eu era a mais nervosa de todas, eu estava com muito medo... mas foi muito tranquilo: pegam a veia, colocam no soro, depois nos sentam e fazem a anestesia, vc tenta mexer o pé e não consegue, não sente mais dor nenhuma, eu nem senti pressão nem nada... e fiquei naquela posição em que vc não vê nada, pois tem um pano te cobrindo, e meu marido perto de mim. Logo logo tiraram ela, mas ela demorou um pouco para chorar... vi toda a movimentação para limpar, aspirar boca, tudo aquilo que se faz com bebe que eu sempre fiz... e logo me trouxeram ela, ainda um pouco sujinha... e eu achei a coisa mais linda e maravilhosa do mundo! Logo tentei dar um beijo na bochecha dela, ela estava quietinha, linda. Ai eu já estava chorando pra caramba, nunca chorei tanto de felicidade. Logo levaram ela e todo mundo foi atrás, eu fiquei com a obstetra e o anestesista, abandonada... logo acabou, e eu fui para a sala de recuperação, esperar duas horas para ir para o quarto, tentei dormir mas estava muito feliz
No quarto, ainda não sentia as pernas, me passaram para a cama e me disseram para não me mexer. Até aí eu estava ainda em jejum e sedada. Logo me trouxeram ela, que dormiu comigo e com o papai, que foi minha companhia mais presente e querida durante toda a internação. Eu tentei colocar no peito, com ajuda, e ela pegou direitinho! São momentos ternos e emocionantes que a gente leva para toda a vida...
No outro dia, uma enfermeira me ajudou a levantar, essa primeira levantada é a mais difícil, mas para mim foi tranquiladeu para tomar um banho, me senti muito melhor. Ela mandou eu andar para não juntar gazes, e falar pouco, fiz direito, deu tudo certo. E curti as visitas e a nenê, junto com meus entes queridos e especialmente nós três, papai, mamãe e filhinha recém-nascida...

No outro dia já fui para casa, e desde então sou eu quem cuida dela, faço tudo, dou mamar, dou banho, lavo as roupinhas... tem uma menina ( tia Anne ) que cuida da casa aqui e eu fico exclusiva da nenê.

Olha, foi uma experiência mágica, e a cesariana não foi tão ruim quanto eu pensei, pelo contrário, foi até surpreendente...

Mas acho que o mais importante é vc se sentir muito feliz!!
Até mais ver!!!
Deadea

Iniciando o blog...


Olá pessoas do mundo virtual!!!
Eu me chamo Andrea, algumas pessoas me conhecem por Deadea, e nunca tive um blog. Só que eu e minha família (meu esposo Fábio e minha recém-nascida filha Lívia Maria) estamos vivendo um momento mágico de muita alegria e ternura... daí a vontade de compartilhar no mundo virtual.
Nós sempre quisemos um filho, mas esperamos o quarto ano de casados para colocar em prática esse projeto. Não dá para imaginar como é até que vc vê nascer aquela coisinha gorda e sujinha, mas linda e toda sua. É indescritível.
A presença dela na nossa casa nos deu vida, nos deu alegria, amor, união... e sem dúvidas também muítas dúvidas... e eu acho que este blog vai servir para isso, para compatrilhar com vcs as minhas dúvidas, as minhas alegrias e meus momentos de indecisão (cólicas? charme? manha?) com vcs.
Devagarzinho vou tomando gosto!
Por ora, só agradeço e um xero a todos!!!
Deadea